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PARADELA VALPAÇOS

PARADELA, uma Aldeia do concelho de Valpaços, tem ao longo do tempo sido desertificada pelos filhos que nela nasceram, rumo a outros locais com outras oportunidades para as suas vidas. Com o tempo mais uma aldeia ao abandono.

PARADELA VALPAÇOS

PARADELA, uma Aldeia do concelho de Valpaços, tem ao longo do tempo sido desertificada pelos filhos que nela nasceram, rumo a outros locais com outras oportunidades para as suas vidas. Com o tempo mais uma aldeia ao abandono.

  

 

 

A Aldeia de Paradela está privada de água da rede pública já lá vai quase um mês,  Meus amigos nunca me passou pela cabeça que isto viesse acontecer, Conheço desde miudo a origem desta nascente, repito: NASCENTE, pois não se trata de rio ou outra origem que por norma obedece a tratamentos mais exaustivos e cuidados, enfim...ver as minhas origens nas bocas do mundo pelas piores razão, é simplesmente triste.

 

 

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Depois da desinfecção do depósito foram feitas novas análises, que deverão ser conhecidas nos próximos dias. Se o problema persistir, o autarca promete resolver o problema recorrendo a uma empresa especializada, que poderá instalar um sistema para tratar o arsénio. Certeza é que a Câmara de Valpaços vai licenciar um novo furo de água no local para reforçar o abastecimento."

 

Esta noticia foi publicada nos meios de comunicação social, mas até agora penso que nada foi feito ainda. Pelos vistos o raio do metal pesado o dito arsénio, continua lá e o novo furo continua por fazer.

Esperamos para ver se é verddade.

 

No entanto parece que segundo informação local, a Camara de Valpaços abastece o depósito com água da rede pública do concelho. o que já não é mau, pois vêm aí os nossos emigrantes e eles bem precisam de se refrescarem.

 

Noticia do jornal de Valpaços:

 

 

“Por um período provável de 30 dias” População sem água potável nas torneiras

 

Vários dias sem água e, depois, regressa imprópria para consumo. É o cenário vivido numa aldeia do concelho valpacense que, regressa a tempos idos, a ir com o cântaro à fonte.

Em Paradela, freguesia de Santiago de Ribeira de Alhariz, no concelho de Valpaços, a população está revoltada.

Há quase 15 dias, dizem, que não tinham água nas torneiras de casa e, agora, esta semana, que a água voltou a correr, não podem usá-la, provavelmente, por um período de 30 dias.

A rotina dos habitantes da pequena aldeia mudou e, neste momento, só podem utilizar a água nas casas de banho e máquinas de lavar roupa, segundo contou Casimiro Reis, de 70 anos, que vive sozinho e se vê obrigado a utilizar regadores e cântaros para poder beber e cozinhar e, na semana passada, até para o autoclismo tinha de ir buscar.

Por outro lado, muitos populares acreditam que nem a água da fonte, no centro da aldeia, está em condições para consumir, assumindo que também essa está para análise, restando a alternativa de comprar os garrafões de água.

A situação complica-se quando se tratam de pessoas idosas, dependentes de outras, ou quando não têm meios de transporte para ir comprar a água e transportá-la.

Maria de Fátima Simão afirma que as especulações sobre a qualidade da água já começaram em Setembro, altura em que começou a ser analisada, mas só agora foram aconselhados a não utilizá-la.

Aquela habitante de Paradela tem ao seu cuidado a mãe, de 88 anos, e assume que as dificuldades são várias: “tenho de dar banho à minha mãe porque é uma pessoa de idade e usa fralda e para isso vou não sei quantas vezes à fonte.

Revoltada com a situação, Maria de Fátima acusa autoridades competentes de não fazerem nada: “se fosse numa cidade mandavam os bombeiros com depósitos de água potável, mas assim como somos nós, somos esquecidos.

Ainda por cima, no final do mês, quando vierem cobrar a água, pagamos na mesma, por uma água sem qualidade”.

Também Manuel da Costa se mostrou indignado com a situação por “não terem avisado ninguém e fecharem a água tantos dias”.

Manuel acrescenta, também, que “não adiantará trazer água se alguns depósitos já não são limpos há sete anos” reiterando: “que ponham as coisas em condições porque também recebem para isso”.

A aldeia de Paradela, a cerca de 10 quilómetros da sede de concelho, tem pouco mais de meia centena de habitantes.

Alguns deles têm a sorte de ter acesso a poços privados que abastecem residências e fazem deles excepções em casos como o de falta de água na rede pública.

Paulo Andrade é um deles, mas também tem o cuidado de analisar a água que consome.

“Custa cerca de 40 euros e uma pessoa é que tem de se preocupar. Ficamos mais descansados”, comentou.

Autoridades confirmam problema

Segundo os populares, o edital da autarquia valpacense e da Delegação de Saúde de Valpaços só foram colocados a 18 de Fevereiro, ao final do dia, mas o problema já se arrasta há duas semanas.

No aviso da Delegação de Saúde de Valpaços pode ler-se que: “água da rede pública da localidade de Paradela imprópria para consumo por um período provável de 30 dias”.

Também no edital do Município de Valpaços está descrito o problema: “depois de terem sido efectuadas as análises á água de consumo humano na zona de abastecimento da Paradela, no passado dia 15 de Fevereiro, verificou-se que não existe nenhuma anomalia relativamente aos parâmetros microbiológicos.

No que diz respeito aos parâmetros químicos estamos, ainda, à espera dos resultados.

Por tal motivo vai ser restabelecido o normal abastecimento de água á zona de abastecimento de Paradela, não devendo, no entanto, os consumidores utilizar esta água para consumo, ou seja, para beber e cozinhar, até que sejam conhecidos os resultados relativos aos parâmetros químicos”.

Francisco Tavares, autarca valpacense, defendeu que para resolver a questão se terá de esperar pela contra análise da água e que “não adiantaria solicitar aos bombeiros para levar água potável à população, uma vez que só a poderiam depositar no reservatório actual, que poderá estar impróprio para tal função.

Daí que para resolver o problema pela raiz se terá mesmo de esperar”.

Até ao fecho desta edição não foi possível falar com Ernesto Eugénio da Costa, presidente da junta de freguesia de Santiago da Ribeira de Alhariz.

 

Leiam também a noticia publicada no SemanárioTransmontano

Edital do acontecimento

 

 

Valpaços

Análises revelaram níveis de arsénio a mais

Água de Paradela está imprópria para consumo

A água da rede pública da aldeia de Paradela, em Valpaços, está imprópria para consumo. As últimas análises revelaram níveis de arsénio superiores aos recomendados. O delegado de saúde acredita que alteração tenha sido provocada pela sujidade acumulada no depósito, entretanto, já desinfectado. A população queixa-se de não ter sido avisada “logo” da situação, mas a delegação de saúde e a Câmara negam.

Na aldeia de Paradela, em Valpaços, há mais de uma semana, que a população é obrigada a beber água engarrafada e a cozinhar com água “emprestada” - por quem tem furos particulares ou trazida de uma fonte de uma aldeia contígua. A água da rede pública está inquinada. As últimas análises químicas realizadas pela Câmara e pela delegação de saúde de Valpaços detectaram níveis acima dos valores recomendados de “metais pesados”, entre os quais arsénio, uma substância considerada tóxica e cancerígena. E, por isso, a população está impedida de a consumir. Além do transtorno, alguns moradores queixam-se, sobretudo, de não terem sido “avisados a tempo” do que se estava a passar. “Só vieram pôr um aviso depois de eu ter ligado para a delegação de saúde a confirmar o que se ia comentando sobre a qualidade da água”, garantiu um habitante. O delegado de Saúde, António Gomes, garante o contrário. “Mal soubemos, colocamos um aviso a aconselhar as pessoas a não consumir”.

O presidente da Câmara, Francisco Tavares, assegura também que foram tomados todos os procedimentos habituais nestas situações. “Paramos o fornecimento de imediato”, garantiu. Há outras contradições no caso. O delegado de saúde garantiu que “não houve doenças de origem hídrica” relacionadas com o consumo da água. Mas os moradores dizem que ultimamente havia muita gente na aldeia com “diarreia e vómitos”.

Quanto à origem da alteração da água, o delegado de saúde acredita que a mesma se deva à sujidade que se encontrava acumulada no depósito de água, entretanto, limpo e desinfectado pela autarquia. Aliás, António Gomes, criticou a alegada falta de limpeza dos reservatórios. “Eles têm que ser limpos, porque não acontece já me ultrapassa”, disse. O presidente da Câmara garante, no entanto, que os depósitos são limpos sempre que se detectam “anomalias”.

Os resultados da recolha feita após a desinfecção do depósito deverão ser conhecidos para a semana. Se os valores se mantiverem, o presidente da Câmara promete resolver o problema através de uma empresa especializada, que instalará um sistema para tratar o arsénio. Além disso, Tavares garantiu que irá licenciar um novo furo de água no local para reforçar o abastecimento.

Por: Margarida Luzio

Semanário Transmontano

 

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